O mercado
de imóveis usados interrompeu em agosto a sequência de três meses de queda nas
vendas no Estado de São Paulo ao registrar crescimento de 16% em comparação com
julho. Houve reação também no mercado de locação residencial, que vinha com
dois meses em queda e fechou agosto com expansão de 24,64% no número de casas e
apartamentos alugados.
Pesquisa
feita com 1.418 imobiliárias, de 37 cidades do Estado, pelo Conselho Regional
de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP) registrou que o
índice estadual de vendas evoluiu de 0,6013 em julho para 0,6975 em agosto.
Essa alta
de 16% é resultado do aumento de vendas em três das quatro regiões pesquisadas:
na Capital (+ 47,61%), no Interior (+ 15,52%) e nas cidades de Santo André, São
Bernardo, São Caetano! , Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 7,38%). As vendas
caíram 0,88% no Litoral.
As
imobiliárias pesquisadas alugaram em agosto 3.605 imóveis - com projeção de
25.773 imóveis alugados, número que fez o índice estadual de locação crescer
24,64%, de 2,0398 em julho para 2,5423 em agosto.
O número de novas locações teve alta expressiva no Interior (+ 40,8%) e na Capital (+ 32,05%) em agosto em comparação com julho, mas registrou queda no Litoral (- 9,62%) e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco (- 4,10%).
O número de novas locações teve alta expressiva no Interior (+ 40,8%) e na Capital (+ 32,05%) em agosto em comparação com julho, mas registrou queda no Litoral (- 9,62%) e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco (- 4,10%).
O bom
desempenho das vendas e da locação no período impactou positivamente o Índice
Estadual de Preços de Imóveis Usados Residenciais do CRECISP.
O índice
CRECISP registrou crescimento de 30,22% em relação a julho, com alta acumulada
de 7,7% no ano. Foram computados no índice de agosto preços de venda e valores
de locação de 4.130 imóveis pesquisados nas 37 cidades do Estado.
O balanço
de janeiro a agosto da pesquisa CRECISP mostra que o volume acumulado de
imóveis usados negociados no Estado é negativo em 4,72%. O mercado de locação
residencial acumula resultado positivo, de 22,71%.
"É
sempre mais fácil alugar do que comprar um imóvel, mesmo sendo usado, o que
explica os resultados diferenciados acumulados nesses dois mercados",
afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP.
Neto diz
que o mercado de imóveis usados poderá reverter o resultado negativo nos
próximos meses se parte do dinheiro extra que vai entrar na economia se
destinar à compra da casa própria.
Esses
recursos adicionais são os relativos a bônus de participação em resultados
normalmente pagos pelas empresas nesta época, os ganhos em dissídios salariais
de grandes categorias profissionais, como os bancários, e o 13º salário.
Mais
vendidos no Estado
A
pesquisa CRECISP apurou que casas e apartamentos usados com valor final de
venda superior a R$ 200 mil foram os mais vendidos no Estado de São Paulo em
agosto, com participação de 58% no total de contrato! s formalizados nas 1.418
imobiliárias consultadas. Elas venderam mais apartamentos (53,79% do total) do
que casas (46,21% do total).
A maioria
das vendas em agosto foi feita por meio de financiamento bancário em três das
quatro regiões que compõem a pesquisa CRECISP. O maior percentual de imóveis
vendidos dessa forma - 72,72% dos contratos - foi registrado nas cidades do A,
B, C, D, Guarulhos e Osasco. No Interior, 70,23% dos imóveis vendidos estavam
lastreados em crédito de bancos.
Na
Capital, as vendas de imóveis financiados representaram 50,63% do total. O
Litoral foi a única região em que as vendas à vista superaram as feitas com
crédito de bancos, com 47,75% e 47,3% respectivamente.
Os
bairros de regiões centrais das cidades pesquisadas foram os que concentraram a
maioria das vendas de imóveis no Interior (84,33% do total), no Litoral
(64,41%) e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco (80,42%).
Imóveis
com aluguel de até R$ 800,00 lideram o ranking de novas locações
Casas e apartamentos com aluguel mensal de até R$ 800,00 representaram 50,48% do total de novas locações formalizadas em agosto nas 1.418 imobiliárias que responderam à pesquisa do CRECISP nas 37 cidades pesquisadas. Elas alugaram 1.930 casas, o equivalente a 53,56% do total, e 1.674 apartamentos, correspondente a 46,44% das locações.
Casas e apartamentos com aluguel mensal de até R$ 800,00 representaram 50,48% do total de novas locações formalizadas em agosto nas 1.418 imobiliárias que responderam à pesquisa do CRECISP nas 37 cidades pesquisadas. Elas alugaram 1.930 casas, o equivalente a 53,56% do total, e 1.674 apartamentos, correspondente a 46,44% das locações.
A
pesquisa CRECISP constatou que 63,94% das locações efetivadas em agosto tinham
o fiador como garantidor dos pagamentos em caso de inadimplência dos
inquilinos, mas essa preferência se distribuiu de forma diferenciada pelas quatro
regiões que integram a pesquisa.
O fiador
esteve presente em 42,99% dos contratos na Capital, em 87,21% no Interior, em
43,16% no Litoral e em 47,08% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco.
O número
de inquilinos inadimplentes aumentou 1,33%, passando de 3,75% do total de
contratos em julho, para 3,8% em agosto. As imobiliárias receberam de volta de
inquilinos que tinham contrato em vigor 2.042 casas e apartamentos, número
equivalente a 56,57% do total de novas locações.
Os
bairros localizados em regiões centrais das cidades continuam sendo os
preferidos dos novos inquilinos. Em agosto, pertenciam à região central 80,48%
dos imóveis alugados no Interior; no Litoral, eles eram 76,84%, percentual que
foi de 75% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco.
A pesquisa CRECISP foi realizada em 37 cidades
do Estado de São Paulo: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas,
Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba,
Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São
Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São
José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São
Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá
e Itanhaém.
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