Os aluguéis de imóveis da RMC (Região
Metropolitana de Campinas) com a data de reajuste em dezembro de 2011 deverão
ficar, a partir desse mês, pelo menos 5,95% mais caros. Isso graças ao IGP-M
(Índice Geral de Preços de Mercado), índice utilizado pela maior parte do
mercado imobiliário para determinar o reajuste.
O IGP-M é adotado para o reajuste dos
valores após os 12 meses de vigência em mais de 60% dos contratos de aluguel
da RMC, segundo dados da Habicamp (Associação das Empresas do Setor
Imobiliário e da Habitação de Campinas e Região).O índice teve alta de 0,5%
no mês passado e somou, entre novembro de 2010 e novembro deste ano, a alta
de 5,95%. O total dos últimos 12 meses é um pouco menor do que a inflação
registrada no período, que está na casa dos 6,5%.
O presidente da Habicamp, Francisco
de Oliveira Lima Filho, não acredita, porém, que esse aumento no valor do
aluguel vai diminuir a procura pela locação de imóveis, sobretudo pela
valorização do setor. “Esse aumento indica apenas uma reposição parcial da
inflação e não vai refletir em nada para o locatário, principalmente porque
recentemente o valor do imóvel subiu muito. O reajuste está dentro da
inflação e, até para quem recebe salário mínimo, não vai ter pesar nada”,
afirmou o representante das imobiliárias.
Para quem paga aluguel, no entanto, a
conta não é tão simples. A advogada Rita Maria da Silva Rodrigues, que é
locatária de um apartamento em Campinas, é uma delas. Embora ressalte que o
aumento do aluguel não é, isoladamente, um fator de preocupação, ela
argumenta o reajuste traz reflexos no orçamento doméstico quando somado a
outras depesas. “O impacto do aumento no valor do aluguel de forma isolada
não é tão grande. Mas, na soma da inflação das outras despesas, acaba
pesando”, disse a advogada.
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ALUGUEL COM REAJUSTE EM NOVEMBRO SOBE 5,95% NA RMC
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LOCAÇÃO
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