A perspectiva de queda da taxa básica de juros (Selic) que corrige os títulos
dos fundos de renda fixa pelo Banco Central, hoje em 11,25% ao ano, a incerteza
quanto ao futuro da poupança (em cuja rentabilidade o governo ameaça mexer) e a
instabilidade do mercado financeiro incluíram novamente o investimento em
imóveis na discussão sobre aplicações financeiras.
Depois de um período em que os negócios ficaram mais raros, as transações
imobiliárias começam a voltar no último trimestre de 2008 e nos dois primeiros
meses de 2009.
E são capitaneadas especialmente por quem tem intenção de usar os bens como um
meio de obter renda via aluguel mensal. Segundo executivos do setor, a busca por
imóveis tem sido puxada principalmente pelos investidores conservadores,
escaldados pela traumática experiência no mercado de ações.
Alguns têm preferido realizar o prejuízo , que, no jargão do mercado, quer dizer
vender as ações por um preço mais baixo que pagou e perder uma eventual
recuperação), e investir os cacos em imóveis.
Manoel Maia, vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi) do Rio, avalia
que a procura tem aumentado especialmente por imóveis usados.Em setembro (quando
a crise se agravou, com a quebra do banco americano Lehman Brothers), a procura
piorou.
Quando há crise, tudo para, ninguém faz negócio relata.
Procura maior é por imóvel comercial, que rende mais.
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