Abertura de 18.341 vagas elevou em 0,87% o emprego na construção civil em março.
12/05/09, São Paulo, SP - Com a abertura de 18.341 novas vagas com carteira assinada, o emprego na construção civil brasileira cresceu 0,87% em março, segundo pesquisa mensal do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e da FGV Projetos, com base nos dados do Caged/MTE.
Com o resultado, chegou a 36.733 o número de novas vagas formais abertas no setor no primeiro trimestre de 2009, o que significa uma elevação de 1,76%, em comparação a dezembro. O setor empregava, no fim de março, 2.121.690 trabalhadores no país. Em doze meses, haviam sido contratados 173.115 novos trabalhadores, um aumento de 8,88%.
Segundo o diretor de Economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, os resultados precisam ser vistos com cautela e não como uma recuperação da crise econômica. “Eles refletem a construção dos empreendimentos lançados e das obras públicas contratadas antes da crise. Houve um hiato nestas contratações de obras a partir de setembro do ano passado, e ele vai se refletir no emprego mais adiante. As contratações de obras já se reiniciaram, embora em um ritmo menor. Portanto, o emprego até pode continuar crescendo mais uns meses no setor, mas só vai se manter no segundo semestre se os juros baixarem mais, se houver uma recuperação dos investimentos, se o Programa Minha Casa Minha Vida tomar velocidade e se a arrecadação crescer permitindo que as contratações de obras públicas se intensifiquem nos níveis da União, dos Estados e dos Municípios”.
São Paulo - No Estado de São Paulo, a construção civil contratou 6.710 trabalhadores com carteira assinada em março (aumento de 1,12% em relação ao número de empregados no setor em fevereiro). No final de março, o total de empregados contratados na construção paulista era de 608,4 mil, o que significa um aumento de 9,93% no período de 12 meses e de 2,7% sobre dezembro de 2008.
Na maioria das regiões do interior do Estado houve contratação de trabalhadores na construção civil, com destaque para São José dos Campos (mais 1.875 postos, alta de 3,55%) e Santos (mais 692, elevação de 2,98%). Em São José do Rio Preto, o movimento de demissões foi mais intenso (menos 417 vagas, queda de 2,55%) e em Presidente Prudente (menos 36 empregados, declínio de 0,47%).
Na cidade de São Paulo, foram contratados em março 3.455 trabalhadores, o que representa um crescimento de 1,19% na força de trabalho do setor no município. No final de março, havia 293,6 mil empregados na construção na capital paulista, 11% a mais que em março do ano passado.
Regiões do Brasil - Em março, a região Centro-Oeste teve novamente a maior alta proporcional no emprego na construção. Foram empregados mais 2.139 trabalhadores no setor, alta de 1,37% sobre fevereiro. Em seguida, veio a região Sudeste, com mais 14.147 vagas, aumento de 1,2%. A baixa aconteceu apenas na região Norte, que demitiu 1.495 trabalhadores, queda de 1,57%.
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