ECONOMIA PARA COMPRAR CASA

Fonte: Tribuna do Paraná10/09/2007
Com o consórcio de imóveis, o custo do parcelamento cai cerca de 35%. A queda dos juros dos financiamentos bancários aqueceu o mercado imobiliário, que assiste também ao aumento das vendas dos consórcios de imóveis. Mais vantajoso para quem procura economia, o consórcio pode baixar o custo da casa própria em mais de 35%.
Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o número de participantes de consórcios de imóveis cresceu 23,6% entre o mês de maio deste ano e maio de 2006. Enquanto no ano passado havia 347 mil consorciados, em 2007 eles já somavam 429 mil.
“A venda de cotas de imóveis registra resultados históricos”, afirma Adriana Macedo, diretora da Gulin Consórcios, que comemora o salto de 33% no volume de crédito contratado no primeiro semestre de 2007, em comparação com o mesmo período do ano passado. Adriana conta que os clientes buscam o consórcio principalmente por causa da economia no bolso.
“Mesmo com a diminuição dos juros, o consórcio ainda é mais vantajoso. A nossa estimativa é que a opção pelo consórcio imobiliário represente uma economia de mais de 35% frente ao financiamento de médio e longo prazo”, diz a diretora da Gulin Consórcios.
O custo do financiamento de R$ 50 mil em um banco privado chega a R$ 93 mil, no prazo de 120 meses. No consórcio, o mesmo crédito, dividido em 120 prestações, custa cerca de R$ 60 mil ao consorciado. Isso porque, ao contrário dos financiamentos, os consórcios não cobram juros, explica o presidente da Abac, Rodolfo Montosa. O cliente precisa pagar somente as taxas de administração e adesão, fundo de reserva e seguros.
“Logo, a prestação tende a ser menor. E, quanto mais longo é o prazo de pagamento do imóvel, mais vantajosa se torna a opção pelo consórcio. O comprador precisa comparar antes de fechar negócio. O consórcio pode ser muito mais econômico”, diz Montosa.
Sorte pode acelerar o processo
O curitibano Juliano Braghini fez as contas e escolheu realizar o sonho da casa própria com uma carta de crédito. Enquanto pagava as cotas mensais, foi sorteado e não precisou arcar com os juros do banco. “Em um financiamento, você paga duas, três vezes pelo imóvel que está comprando. O consórcio é mais justo, você paga uma vez só”, afirma Braghini.
A favor do consórcio de imóveis pesa ainda a burocracia, que dificulta o acesso ao financiamento a quem não atende determinados critérios de contratação, sobretudo em bancos públicos. Já os consórcios fazem menos exigências.
A partir do momento em que é contemplado, o consorciado pode escolher o imóvel da sua preferência sem pressa. Enquanto não é usada, a carta de crédito tem o valor corrigido. Com o dinheiro na mão, o participante do consórcio pode comprar um apartamento, casa, terreno, garagem ou imóvel comercial. Pode, também, construir ou reformar.
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